segunda-feira, 26 de julho de 2010

Entrevista com a modelo Amanda Hokedei, diretamente de Filipinas.

Ela é talentosa, ela é linda, ela é top, ela é Amanda Hokedei, modelo internacional de apenas 19 anos de idade, nascida em São Paulo , atualmente vive em Filipinas, onde está construindo sua carreira, e levando o nome do Brasil mundo a fora. Já passou por vários países, trabalhou com estilistas de respeito,arrasou em comerciais, desfiles e editorias. Aquariana, ela diz que adora coisas de Astrologia, Horóscopo, Numerologia e Tarot. Com 1,74 de altura e pesando 53 kilos ela relembra a sua infância. Com seus 14 anos praticava ginástica olímpica, e já encarou até aulas de vôlei, mas o seu sonho mesmo era ser modelo. Hoje mora sozinha, paga suas contas e é muito feliz.Amanda conta na entrevista um pouco da sua vida e carreira de sucesso.



Aline Lorena (A.L)- Amanda você é modelo a quantos anos já?
Amanda Hokedei (A.H)- Comecei a modelar com 15 anos.

A.L- É muito complicado uma vida de modelo? Alimentação é um problema, ou não muito?
A.H- É complicada sim, tudo tem seu lado positivo e negativo. Alimentação nem sempre é um problema, dependendo da onde você estiver trabalhando, como é uma exigência do mercado, eles pegam bastante no nosso pé.

A.L- Como você se tornou modelo, te descobriram, ou você foi em alguma agência?
A.H- Eu comecei fazendo cursos de modelagem, depois de um tempo fui nas agências.


A.L- Você teve o apoio imediato da sua família?
A.H- Sempre tive o apoio da minha família, sempre me opoiam, e me dão conselhos, devo tudo a eles.

A.L- Qual foi seu primeiro trabalho no Brasil?
A.H- Meu primeiro trabalho foi em São Paulo , um desfile para uma escola de moda.

A.L- Já trabalhou com algum estilista brasileiro? Quais?
A.H- Eu desfilei para o Alexandre Herchcovitch, no Fashion Week México, ele foi como convidado especial.

A.L- Tem algum estilista brasileiro que você admira?
A.H- Jéssica Lengyel, da Colcci

A.L- Você chegou a desfilar para o SPFW?
A.H- Não cheguei a desfilar no São Paulo Fashion Week, por causa da minha altura. Eles pedem meninas com 1,77cm de altura para cima, e eu tenho 1,74cm.


A.L- Como surgiu a proposta para sair do Brasil?
A.H- Eu estava na agência Now Models, fazendo um casting, quando o booker internacional passou por mim e disse: " Amanda, acho que está na hora de você viajar! ". Fiz um vídeo casting para ele apresentar para as agências, e em menos de 2 semanas ele já tinha algumas opções.

A.L- Qual foi o lado bom e o lado ruim de ir morar fora?
A.H- O lado bom não é só aprender novas línguas, conhecer novas culturas, ou aprender a se virar sozinho, e sim, estar fora é se auto-conhecer,é amadurecer e ver um mundo de possibilidades à sua frente. É ver que é possível sim, fazer tudo aquilo que você sempre sonhou e que parecia tão surreal. É ver seus objetivos mudarem, é ter que mudar sua cabeça todos os dias. É deixar de lado as coisas pequenas, é saber tampar o seu ouvido. É ver sua mente se abrir muito mais em todos os momentos.É se ver aberto para a vida, é não ter medo de arriscar, é colocar toda a sua fé em prática, e aceitar desafios constantes. E o lado ruim, é a saudade de casa.

A.L- Você sofreu muito com a distância da família?
A.H- Nossa! Sofri demais. Na minha primeira viagem para a China, chorei 2 semanas sem parar, perdi 5 kilos. Foi horrível!

A.L- Eu sempre morei no Brasil, mais muitas pessoas dizem que ao morar em outro país, longe de casa, da família, de amigos, você começa a encarar a vida com outros olhos, isso aconteceu com você?
A.H- Com certeza, acho que cada dia que passa encaramos a vida com outros olhos, e morar fora faz você abrir mão de coisas que antes você não se via sem, e começa a dar valor as coisas que você nem sabia que existia.


A.L- Quais países você já morou?
A.H-
Morei na China, 2 vezes, mas em cidades diferentes, Shenzhen e Guangzhou. Também morei na Korea, no México e atualmente moro em Filipinas.

A.L- Teve algum país que você não gostou de morar?
A.H-
Não é que eu não tenha gostado de morar, mas a China foi o país mais difícil de se adaptar, a cultura é muito diferente, as pessoas são frias, calculistas, tem que ter paciência para viver com os chineses.

A.L- Que trabalhos você realizou aí no exterior?
A.H-
Na China eu fiz catálogos de moda, na korea revista ELLE, no México comerciais, revistas, e campanhas, da Adidas e da Hellmann's. Aqui em Filipinas cheguei tem 1 mês e comecei fazendo uma foto para um shopping, e um calendário de carros.

A.L- E os desfiles, quais você fez?
A.H-
Na Ásia não tem muito desfile, mas no México fiz por 2 anos o Fashion Week.

A.L- E editoriais?
A.H-
" Ixe! Muitoooooooss", risos.

A.L- Qual trabalho que você realizou aí, que considera o mais importante?
A.H-
A campanha para Adidas, já peguei muito trabalho graças a essas fotos.

Campanha da Adidas
A.L- O que você acha mais diferente da moda do exterior para a moda brasileira?
A.H-
O Brasil sabe fazer moda, os outros lugares imitam.

A.L- Qual estilista que você mais gosta? Não precisa ser brasileiro.
A.H-
Donatella Versace

A.L- Qual o seu estilo?
A.H-
Meu estilo eu vario muito, gosto de roupas estilo Hippie, meio Hindu, mas também adoro um preto "Rock and Roll", no meu guarda roupa tem de tudo um pouco.

A.L- Tem alguma modelo que você admira?
A.H-
Heidi Klum.

A.L- Quando você vai voltar para o Brasil e nos dar o privilégio de te ver nas passarelas? Tem planos para isso?
A.H-
O meu contrato aqui em Filipinas termina em setembro, mas agência pediu para eu ficar mais um mês. Então acho que final de outubro já estou no Brasil.

A.L- O que você espera da sua carreira futuramente?
A.H-
Eu não espero muito o futuro, se não acabo esquecendo de viver o presente.Nessa vida de modelo temos que deixar o vento nos guiar. Não gosto de fazer planos, porque se eles não se realizarem a decepção é maior. Então, "deixo a vida me levar, vida leva eu!" (Risos).

A.L- Tem algum sonho que ainda não realizou?
A.H-
Sim, fazer uma campanha de shampoo, risos, meu sonho desde que comecei a modelar.


Por Aline Lorena

domingo, 25 de julho de 2010

Momento reflexão!

Caros leitores do meu blog, hoje irei fazer uma breve reflexão que tive após ler a entrevista da Franca Sozzani,editora da Vogue Itália, entrevistada por Juliana Lopes, Milão. Ela pergunta à Franca: 
 
 “-Como você enxerga o estilo brasileiro?
   -Não vejo um estilo brasileiro definido. Sei que existe uma beleza brasileira, mas não enxergo um estilo. Não é fácil encontrar a própria estrada, é preciso esforço e criatividade. A moda precisa de tempo."

Eu concordo com o que a Franca falou, apesar de ficar com o coração meio apertado, mas admito que ela tenha razão, pois se nós pararmos e olharmos a moda brasileira, ela não tem um estilo definido, não vemos uma unidade, ou um caráter de movimento. Não conseguimos identificar nossa moda, talvez seja pelo Brasil ser um país de múltiplas culturas e etnias, se você observar à diversidade em tudo.
Aqui todos somos muito diferentes, temos manias, gostos muitos distintos, não pensamos igual, é difícil se criar uma linearidade nesse país que é tão cheio de multifacetas, diferentemente da moda Parisiense, Italiana, Japonesa.
Como ela disse, aqui não é nada definido, o que você vê hoje no Brasil, nas passarelas, você vê fora também, não há diferencial nenhum, ela até citou em outra parte da entrevista, "se eu vou ao Fashion Rio e vejo coisas que estão sendo feitas em Paris, não tem sentido ir ao Rio, entende? Ir ao Rio é menos cômodo, mais complicado. Então ir ao Rio para ver Paris não me serviria para nada.".
 Os estilistas buscam hoje suas tendências fora e se inspiram em algo qualquer e criam em cima disso, não é desmerecer o trabalho de ninguém, mais as coisas são assim, funcionam dessa forma, precisamos fazer o nosso, achar o que funciona aqui.
Faltaria então criatividade para os nossos estilistas? Claro que não, temos estilistas talentosos, Alexandre Herchcovitch, por exemplo, mas o que falta mesmo é arriscar, é alguém tentar criar uma moda arriscada, por que arriscada? Porque pode não dar certo, mais é preciso tentar, uma moda sem referência de fora, uma moda que tenha uma autonomia própria brasileira, que seja a cara da nossa moda, alguém que de a cara a bater, pois criar com a certeza de que aquilo vai vingar por vir de tendências estudadas por outras pessoas é muito "bolo de caixinha", inventar a receita, fazer o bolo e ganhar prestígio seria o clímax da moda brasileira, o prelúdio da criação do nosso estilo " verde e amarelo".

" É erradíssimo se inspirar nos outros, cada um tem que encontrar as coisas que funcionam em seu próprio lugar"


Por Aline Lorena

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Entrevista com o modelo Renato Antal

Aimé

O paulistano, Renato Antal, é um simpático modelo de apenas 20 anos de idade. Virou modelo há cerca de dois anos e já desfilou para grandes nomes da moda brasileira. Com 1,87 de altura, ama jogar vôlei e praticar esportes como a natação. É modelo da agência Mega Model e presença confirmada desde de junho de 2008 no maior evento de moda da américa latina, São Paulo Fashion Week ( SPFW). Renato completou esse ano sua quinta temporada de participação no evento.

Aline Lorena (A.L)- O que é mais complicado em uma carreira de modelo?
Renato Antal (R.A)- O começo, pois tudo é muito difícil e muitos desistem.

A.L- Tem algum modelo que você admira?
R.A- Reinaldo Berthoti.

A.L- Qual seu estilo?
R.A- Gosto de roupas mais fashion com um toque comercial, pois não quero ninguém pensando que sou louco na rua (risos), sou meio moderninho.

A.L- Quais países você já viajou a trabalho?
R.A- Viajei para Itália e França. E fui a passeio para Holanda.

A.L- Quais os principais desfiles que você já fez?
R.A- Alexandre Herchcovich e 2nd Floor.

A.L- Já fez algum editorial internacional?
R.A- Sim, Vogue Itália e Sport Week com o fotógrafo Oliviero Toscani, um dos melhores do mundo.

A.L- Que desfiles você já fez esse ano no Brasil?
R.A- Ronaldo fraga, Mario Queiroz, João Pimenta, V.rom, Adidas e Ricardo Almeida.

A.L- Com qual estilista você mais se identifica?
R.A- Mario Queiroz

A.L- Os estilistas são grandes formadores de opiniões, você acha que eles devem levantar em suas criações questões como a sustentabilidade?
R.A-
Não me faça perguntas difíceis (Risos)

A.L- O que você espera da sua carreira futuramente?
R.A- Ah!...Eu espero continuar crescendo profissionalmente.

Revista Catarina


 Por Aline Lorena

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Comemoração de 40 anos da grife Roberto Cavalli com Giselli Bündchen


Outono-Inverno 2010/11 Roberto Cavalli

Outono-Inverno 2010/11 Roberto Cavalli
A top das tops, Gisele Bündchen, completou ontem 30 anos de idade, volta a modelar para grifes de luxo em grande estilo, aparecendo nas fotos que fez para o editorial de moda da grife Roberto Cavalli, aos cliques da dupla Mert Alas & Marcus Piggott, que também fotografaram em comemoração aos 40 anos da grife.
Já que a marca registrada de Cavalli é estampa selvagem, não poderia faltar a onça que ele tanto gosta e ainda duplamente. O editorial está diga-se de passagem puro PODER!...Não acham?


Por Aline Lorena

Créditos: Fotos (site do terra).

Fotografias De Moda

Stylist por Panos Yiapanis

Fotografia por Panos Yiapanis
" Panos Yiapanis é um dos stylists mais requisitados dessa nova geração, com um estilo marcante, sempre cheio de referências, e imagens fortes. Grego, começou trabalhando com Corinne Day (a fotógrafa que descobriu Kate Moss), depois engatou uma parceria de sucesso com Steven Klein com quem fez trabalhos épicos (como o ensaio One’s Real Life is Often The Life That One Does Not Lead, da Arena Homme +, publicado em 2008) , Inez vans Lansweerde & Vinoodh Matadin, entre outros.
A parte mais triste: o prazo de validade. Panos avisa que seu trabalho como stylist está perto do fim e tudo que ele tinha que comunicar através de imagens já foi feito. Ele conta que está se aventurando pela fotografia, clicando algumas coisas, “pra entender esse universo” depois de tanto tempo trabalhando com fotógrafos. "

Por Aline Lorena

Créditos: FFW (por Romeu Silveira) e Fashion Addict Diary.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Quem nunca desejou uma roupa de luxo, que atire a primeira pedra!

Outono Inverno 2010/11 - Elie Saab

A palavra luxo vem do latim luxus que quer dizer abundância, refinamento,ostentação, magnificência, ornamento.
Etimologicamente, luxo e lux têm a mesma origem. O radical em comum lux, significa luz, que diz respeito a luminosidade, a tudo aquilo que produz claridade, brilho, fulgor, esplendor,evidência,ilustração e, por extensão, a um gosto resplandecente ou a uma distinção perceptível.
Abriremos a coleção da alta-costura de Elie Saab com uma breve definição de luxo,diretamente de Paris, que nos remete ao luxo, refinamento e sofisticação. A coleção outono inverno 2010/11 de Saab, se inspirou no La Fenice, o lendário salão de óperas de Veneza, onde tirou suas principais referências. Essa coleção veio rica em detalhes e ornamentação, com uma cartela de materiais que trazia tecidos como rendas, tules, chiffon, guipure, musseline. Entre as cores estavam vermelho veludo, tons de azul, tons de dourado e cinzas, as peças misturavam drapês, transparência, fendas e bastante brilho.
Essa coleção passou longe da simplicidade.Nas palavras do próprio designer, é isso que as mulheres buscam em coleções de alta costura: riqueza.
A coleção de Saab não deixou a desejar, foi puro LUXO!

Por Aline Lorena

Crédito da imagem: firstVIEW